Quando agente ama um alguém,vindo de um sentimento verdadeiro,e por caminhos da vida e do destino,somos obrigados a nos separar,ficamos divididos.
Nosso estado físico permanece solto,disposto a encontrar outro corpo que venha a saciar nossos desejos carnais,que a própria sociedade nos impõe,e nosso simples corpo humano aceita,apenas para disfarçar mágoas e afogar meras vontades.
Mas,o nosso verdadeiro eu interior,permanece intacto em seu próprio estado deplorável perante outras almas vívidas,pertencendo a um só coração,a nossa mente e o nosso sentimental,pois preservamos o sincero,e então julgado eterno amor,para quando tivermos a permissão de colocá-lo em prática,desfrutarmos.
Por fraqueza da pele,nos expomos a saciar outras almas livres em nosso meio,mas por força do coração,continuamos a guardá-lo intactamente sem substituir nada e ninguém em seu lugar.
Thábata Piccolo
Curitiba,Verão 2012
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