Doente de amor



Já não é mais paixão
Considero um amor denso
Abafa minha voz
Deixa-me tensa e cansada
Como uma nuvem sob mim
Um peso sob a cabeça
O ar sendo compelido
Emocional 
Dois lados da balança 
Qual é o preço que deve-se pagar 
Por este amor 
Corrói o sangue das veias
Coração bombeando
Não é sangue
Sinto cacos de vidro e farpas correndo nas veias
Lobotomia
Hoje o sol não nasceu aqui
Vislumbrando o dia como deve ser
Na rotação acelerada da Terra
Girando o mundo e o sol não nasce
Dor
Os olhos pesados deixam de enxergar 
Consentindo o sofrimento
Ei de pagar por este amor
Sensato deixarei que se vá
Junto com o sereno da noite
Aos meus lamentos
As gotas que deslizam decrescentes
Sozinha 
Terremoto
Ancorada
Última 
Trova 

Quando a noite nasce 
O sol entende seu parcial fim
Lição esta 
Aceitar o tempo como és.

Thábata Piccolo

Curitiba, Primavera 2016

Mente pensante  


O tempo escorre pelas mãos
Enquanto o vento sopra para longe
Pensamentos e momentos que se passam em vão
Seu rosto se reflete em cada parte do dia
Buscando a sabedoria
Quando os olhos vidram-se em livros
A mente cria vida própria
Sem acreditar em tudo que se ouve e lê
Construindo novas ideias
O coração precisa do amor para viver
Não bate tão somente por bater
Há quem o faça, realmente bater
Como os livros fazem a mente pensar
Meu coração bate descompassado ao te ver
Segundos fazem a diferença
O coração bombeia sangue
Mas também bombeia o teu nome
Ecoando sua voz em meus delírios
Encontrando a força nos declínios
Tudo isso em uma fração curta do tempo
Onde os dedos modelam rapidamente as letras
Que muito transpassam
De sentimentos e verdades dessa vida.

Thábata Piccolo

Curitiba, Primavera 2016

Nosso amor 

Meu olhar encontrou o seu
Nesse momento eu estremeci
Meu coração palpitou
Minha mão gelou
Em questão de segundos;
Vejo a lua brilhar
A noite cair
E o céu sem estrelas
Não me faz parar de sonhar;
Sei que você me repara
Encara
Disfarça
Interesse encubado;
Não tenha medo de ficar ao meu lado
Te amo como o sol ama o calor
Como a lua ama o breu do céu
Como as nuvens amam o vento;
Nos meus melhores sonhos eu lhe tenho!

Thábata Piccolo

Curitiba, Primavera 2016

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Abrir mi corazón...


Decido nuevamente abrir mi corazón
a la llegada del amor
despejando aquel dolor de lo pasado
y abrir mis ventanas
otra vez a la ilusión,
a la esperanza, a la pasión,
dejando aquel pasado en un costado...



Decido nuevamente abrir mi corazón
permitiéndome la llegada
de ese hermoso sentimiento,
que me completa, que es mi cimiento,
que me da vida, que es mi alimento...



Decido nuevamente abrir mi corazón
porque creo firmemente en el amor
sin importar las consecuencias
que ésto implique...
vacío, tristeza, soledad
o tantas ganas de llorar...
porque en el amor,
nos guste o no,
el dolor también existe...



Y no me importa, a pesar de ésto
te estoy abriendo de nuevo corazón,
ya pronto volverás a latir intensamente,
amando como ayer, profundamente
y serás nuevamente felíz,
tanto o más de lo que fuiste
al recuperar toda esa magia que perdiste...



Decido nuevamente abrirte, corazón,
mirando como siempre hacia adelante,
para darte como solo sabes darte,
intensa, sincera, dulcemente,
con amor, sin ningún temor
e inocencia al entregarte...


Laly Zayas