Inexplicável essa dor que sinto,essa angústia em meu peito sufocando o restante de meus ares.Um ar pesado,e frio...sem amor,indo embora na correnteza de um rio.
As palavras que eu não encontro,as frases que nego,as histórias que relembro,os momentos em que já passaram e eu ainda me apego.
Cada segundo vivido,cada minuto apreciado,cada tempo passado...Mais um vestígio de um passado sofrido,ou,uma esperança para meu destino.
Momentos amargos que me fazem sentir a pior dor,o máximo aperto,a constante falta de ar... o desânimo de viver e poder amar.
Ou,os momentos mais felizes,que aprendi um dos mais belos sentimentos,um dos abraços mais gostosos em que meu mundo inteiro se aquecia,em que eu tinha meu mundo inteiro e minha vida resumida em torno de meus braços.Eu realmente vivia.
Tanta falta sinto,desse carinho em que carregavam-se rosas entre espinhos,mas era um carinho verdadeiro com o espinho necessário que fazia na minha pele sangrar,um vermelho que por pouco tempo escorria,já que meu amor estaria ali para curar todas as feridas cuidadosamente saradas.
O que faço eu da vida sem você?
É impossível tentar te esquecer,só de tentar desapegar já me vem na mente o quanto foi bom lhe amar...
Thábata Piccolo
Curitiba,Outono 2011
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