Desejo fétido
Escárnio da sociedade
Exemplo de discípulo infiel
Roga a praga
O corpo nu coberto de mel
É da malvadeza
Safadeza enrustida
Mente fétida, podre
Só penso na junção carnal
Sua a vaidade que escorre entre os dedos
Princípio da falta de fidelidade
Puxo o tapete para cair na cama
Brota o odor do gozo fértil
A mente por hora vaga em camas
Incertas, cada minuto uma diferente
Olho para você e penso besteira
Meus olhos vagam por teu corpo
Buscando a satisfação de um desejo
Sinto o cheiro da carne
E meu corpo aquecido
Minhas palavras soltas ao ar com malícia
E no meu consciente claras intenções
Você finge que não percebe
E eu disfarço minha sede
Se eu te pegar... que estrago!
Dalton Rios
Curitiba, Outono de 2016
0 comentários:
Postar um comentário