Será que é amor
Em meu peito se consagra esse amor
Na malícia eu disfarço minha dor
Corre o tempo e o mundo muda
Não tenho medo da mudança
Rezo os dias para a vida progredir
Durmo a noite para o dia sorrir
Veja meu amor,qual é o motivo
Seja sempre o meu guardião
Nas pontes hoje destruídas,construiremos um novo caminho
Juntos andaremos sob as águas,meu carinho
Dentre as matas vivemos um sonho
Somos seres celestiais e voamos pelos ares
Brilha a estrela,nosso olhar
Escondem-se palhas e madeiras,nosso lar
Nossa necessidade é viver
Mas separados não há vida
Ao nascer do sol diga a mim
Isso que sentimos é amor sem fim?
É indescritível,passeamos pelo infinito
Parece muito mais
Aonde eu estiver vou estar com você
Meu amor,seja meu amanhecer
Na busca pela eternidade
Eu lhe encontro no caminho da felicidade...
Thábata Piccolo
Curitiba,Primavera 2012
Nos meus braços chora
No meu colo adormece
Entre os meus lábios padece
Dentre o calor dos peitos se aquece
Une todos a vida e assim resplandece
Nos meus braços chora
Acalanto e paixão
Da minha alma nasce,e no meu corpo falece
Da minha voz se faz canção
Hoje busco viver
Nos meus braços chora
Forte acelera meu peito
Como uma doença,vem a febre e eu me deito
O que acontece comigo?
Em minha vida não há saudade
Nos meus braços chora
É uma criança que se esconde em mim
É uma benção que deságua ao rio
No tempo está perto e longe
Já misturo respostas e verdades,sim
Nos meus braços chora
É um amor existente onde não há fim!
Thábata Piccolo
Curitiba,Primavera 2012
As faces
Ainda não aprendi a esconder
Um sentimento que só me faz querer
Não sei o que faço,e como faço,para esquecer
Por que na vida nem eu mesma entendo,você me faz viver
Vejo vidas repletas de paixão
Uma mistura de dor e ilusão
Onde todos lutam por um só coração
No grito e nas palmas transparecem a emoção
Quando a alma se cala
Nasce a certeza que o amor morreu
Quando o corpo deixa de responder
Mostra a todos o quanto sofreu
Por último quando eu descido escrever
Unir palavras em versinhos ou estrofes
Nasce a vida dentro de mim
E o poema chega ao fim
Quem lê com os olhos quase não sente
Já quem lê com o coração,o sente na alma
Todos eles dedico a você
A verdadeira face do amor,é viver!
Thábata Piccolo
Curitiba,Primavera 2012